terça-feira, 12 de novembro de 2013

AGRADECIMENTO

Agradecemos aos educadores Cassiana Carlucci, João Marcelo e Príscila Cristina pela oportunidade de nos proporcionar uma atividade avaliativa com métodos de conhecimento diferencial, onde exploramos além dos materiais didáticos. Descobrimos que física, química e biologia vão muito além do que imaginamos, e que estão presente em nossas vidas todos os dias. 


"MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS DA ANTIGUIDADE"

Métodos anticoncepcionais, também conhecidos como métodos contraceptivos, são maneiras, medicamentos e dispositivos usados para evitar a gravidez.Vamos apresentar maneiras usadas antigamente. Muitas receitas são caseiras e até mesmo doloridas. 



Antigamente as mulheres faziam uma pasta de acácia e casca de árvores e passavam em um tufo de algodão e usavam como um tampão que inserido dentro da vagina, impedia a gravidez. Tanto o algodão como a acácia têm propriedades espermicidas. A acácia fermenta e se transforma em ácido lático, enquanto o algodão servia de barreira entre o sêmen e o útero. Durante os tempos de escravidão, as escravas mastigavam raízes de algodão para prevenir a gravidez. A raiz de algodão diminui a produção de progesterona, um hormônio que é necessário para a gravidez.



O limão também já foi muito usado como espermicida. As mulheres da antiguidade costumavam ensopar esponjas em suco de limão e depois inseri-las na vagina. Era o método preferido em comunidades judaicas antigas. Dizem era comum os homens usarem a casca de limão como uma espécie de diafragma em suas amantes. Banhar a vagina com suco de limão após o coito também era um método muito usado, apesar de não ser um método muito eficiente.

A cenoura-selvagem (Daucus carota), uma erva também conhecida como “Renda da Rainha” produz sementes que, há muito tempo, foram usadas como anticoncepcionais. Pelo que se sabe, as sementes bloqueiam a síntese de progesterona, funcionando como uma espécie de pílula do dia seguinte, que podem ser ingeridas até 8 horas após o contato com o esperma. Era um método muito usado, pois ingerir as sementes causava apenas um pouco de prisão de ventre e quem fizesse o uso dela poderia ter filhos saudáveis depois sem nenhum problema.

O poejo (Mentha pulegium), também conhecido no Brasil como hortelãzinho, usado pelos antigos gregos e romanos, temperavam seus alimentos e seu vinho com ela. O chá de poejo era usado para induzir o aborto e a menstruação. Mas é preciso ter cuidado ao ingerir muito chá, pois ele pode ser tóxico, levando à falência múltipla dos órgãos e naquela época muitas mulheres adoeciam por usarem o poejo em demasia.

Mamão bem verde era muito usado no sul da Ásia para prevenir a gravidez ou para induzir um aborto. As próprias sementes do mamão podem ser usadas como um “anticoncepcional masculino”. Segundo os estudiosos, se as sementes forem ingeridas todos os dias, a contagem de espermatozoides no sêmen pode chegar a zero. E quando para de comer as sementes, a produção de espermatozoides volta ao normal.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Maconha. Prejudicial ou não à Saúde?

Muito se fala em drogas, mas como saber o que é droga? Tudo depende do objetivo a qual se deseja atingir e as formas de uso. Seria a maconha um mal absoluto ou poderia ser usada para fins benéficos como remédio ou como matéria prima para a indústria têxtil? Muito tem que se discutir sobre isso. Não podemos agir precipitadamente, mas sabemos que os efeitos da planta no organismo são avassaladores. Apresentamos aqui uma abordagem técnica da planta e uma análise social do seu uso, bem como seus efeitos no homem.



Planta herbácea de clima quente e úmido, originária da Índia, a maconha (Cannabis sativa) pertence à família Moraceae e pode atingir até 5 metros de altura. Possui folhas digitadas e flores pequenas, amarelas e sem perfume.
Os primeiros relatos dessa erva no Brasil datam do século XVIII quando era usada para a produção de fibras chamadas de cânhamos. Tais fibras eram obtidas por meio de vários processos, incluindo desfolhamento, secagem, esmagamento e agitação que separam as fibras da madeira. Essas fibras fortes e duráveis foram usadas como velas de navios por séculos e até hoje são utilizadas em cordas, cabos, esponjas, tecidos e fios.
 A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. O tetra-hidrocarbinol (THC) é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época da colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após a colheita, etc., por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra.



Agora apresentaremos os benefícios e malefícios da erva!

MALEFÍCOS ( CURTO E LONGO PRAZO)

A curto prazo, os efeitos comportamentais típicos são:

  1. período inicial de euforia (sensação de bem-estar e felicidade, seguido de relaxamento e sonolência).
  2. quando em grupo, ocorrem risos espontâneos
    (risos e gritos imoderados como reação a um estímulo verbal qualquer).
  3. perda da definição de tempo e espaço: o tempo passa mais lentamente (um minuto pode parecer uma hora ou mais), e as distâncias são calculadas muito maiores do que realmente são (um túnel de 10 metros de comprimento.
    Pôr exemplo pode parecer ter 50 ou 100 metros).
  4. coordenação motora diminuída: perda do equilíbrio e estabilidade postular.
  5. alteração da memória recente.
  6. falha nas funções intelectuais e cognitivas.
  7. maior fluxo de idéias
  8. pensamento mais rápido que a capacidade de falar,
    dificultando a comunicação oral, a concentração, o aprendizado e o desenvolvimento intelectual.
  9. idéias confusas.
  10. aumento da freqüência cardíaca (taquicardia).
  11. hiperemia das conjuntivas (olhos vermelhos).
  12. aumento do apetite (especialmente por doces) com secura na boca e garganta.
Doses mais altas de podem levar a:
  1. alucinações, ilusões e paranóias.
  2. pensamentos confusos e desorganizados.
  3. despersonalização.
  4. ansiedade e angústia que podem levar ao pânico.
  5. sensação de extremidades pesadas.
  6. medo da morte.
  7. incapacidade para o ato sexual (até impotência).
A longo prazo:
  1. maior risco de desenvolver câncer de pulmão.
  2. diminuição das defesas, facilitando infecções.
  3. dor de garganta e tosse crônica.
  4. aumenta os riscos de isquemia cardíaca.
  5. percepção do batimento cardíaco. 

BENEFÍCIOS
1.   Crises convulsivas. A maconha, vista como relaxante muscular, é um ótimo “remédio” em casos de pessoas que sofrem convulsões. Atualmente, existem relatos provando que, em alguns casos, a “Cannabis sativa” foi a única responsável no combate a estas crises.
2.   Tensão Pré-Menstrual (TPM). Assim como no tratamento de doenças crônicas, a maconha é um excelente remédio para aquelas que sofrem na TPM, sendo pra lá de eficaz no alívio das dores provocadas pela cólica.
3.   Doenças crônicas. A maconha também vem sido recomendada no tratamento de doenças crônicas, como em caso de náuseas, dores abdominais e diarreia.
4.    Desnutrição e anorexia. O uso da erva já estimula o apetite.
5.   Tourette e TOC. Assim como nos tratamentos contra convulções e esclerose múltima, a maconha vem apresentando, ao longo do tempo, um excelente resultado frente à Síndrome de Tourette e ao Transtorno Obsessivo-Compultivo (TOC).
6.   Glaucoma. O glaucoma é o aumento da pressão intra-ocular onde o nervo óptico é prejudicado. Também utilizada em pacientes que sofrem deste mal, não há um único relato onde a maconha não foi eficaz no tratamento.
7.   Enxaqueca / Fortes dores de cabeça. Desde que a maconha medicinal foi legalizada na Califórnia, há relatos médicos de mais de 300 mil pessoas que antes sofriam de enxaqueca e hoje conseguem aliviar e/ou tratar deste problema com o uso prescrito pelos médicos.
8.   Cancêr. Alivio contra dores.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Partícula de Deus

A descoberta mais importante no ramo da Física!!
Bóson ou Bosão de Higgs, agora conhecida como “Partícula de Deus” é uma partícula elementar  bosônia prevista pelo Modelo Padrão de partículas, teoricamente surgida logo após ao Big Bang de escala maciça hipotética predita para validar o modelo padrão atual de partículas e provisoriamente confirmada em 14 de março de 2013. Representa a chave para explicar a origem da massa das outras partículas elementares.


No dia 8 de outubro de 2013 foi anunciada a atribuição do prêmio Nobel de física ao belga François Englert e ao britânico Peter Higgs pela descoberta teórica do mecanismo que explicaria a origem da massa das partículas subatômicas, cuja existência foi recentemente confirmada através da descoberta da partícula de Higgs, pelas experiências conduzidas recentemente no CERN.

Experimentos realizados no acelerador de partículas LHC, o Grande Colisor de Hádrons do Cern (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) colide prótons com uma velocidade próxima a da luz a fim de simular as condições do Big Bang. Assim, é possível encontrar partículas, como o Bóson de Higgs, a fim de comprovar que a teoria do Modelo Padrão está certa. 
A partícula de Deus como é chamada, é considerada uma partícula difícil de encontrar e analisar as características por causa de sua vida curta.


Portanto, o bóson de Higgs é uma das maiores descobertas que a física moderna pode fazer. Ao afirmar a sua existência, foi possível comprovar a teoria do Modelo Padrão, capaz de mudar fundamentalmente o conhecimento da física sobre o Universo.

Ilustração de uma colisão entre partículas promovida pelo acelerador LHC. É com experimentos como esse que os cientistas estudam partículas como o bóson de Higgs








"Eu, você e o universo inteiro somos formados por partículas. O Bósons de Higgs, ou a partícula de Deus, é uma peça fundamental, uma espécie de cola, que une todas as outras.” - François Englert


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Suposta cura do Alzheimer

A descoberta da primeira substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral em uma doença que causa degeneração dos neurônios foi aclamada como um momento histórico e empolgante para o esforço científico.

Testes feitos com camundongos, na Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, mostraram que a substancia pode prevenir a morte das células cerebrais causadas por doenças priônicas, que podem atingir o sistema nervoso tanto de humanos como de animais.
Ainda é necessário maior investigação para desenvolver uma droga que possa ser usada por doentes. Mas os cientistas dizem que um medicamento feito a partir da substância poderia tratar doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson, Doença de Huntington, entre outras.

A equipe do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Toxicologia da universidade focou nos mecanismos naturais de defesa formados em células cerebrais.
Quando um vírus atinge uma célula do cérebro o resultado é um acúmulo de proteínas virais. As células reagem fechando toda a produção de proteínas, a fim de deter a disseminação do vírus.
No entanto, muitas doenças neurodegenerativas implicam na produção de proteínas defeituosas ou "deformadas". Estas ativam as mesmas defesas, mas com consequências mais graves.
As proteínas deformadas permanecem por um longo tempo, resultando no desligamento total da produção de proteína pelas células do cérebro, levando a morte destas.
Este processo, que acontece repetidamente em neurônios por todo o cérebro, pode destruir o movimento ou a memória, ou até mesmo matar, dependendo da doença.

Acredita-se que este processo aconteça em muitas formas de neurodegeneração, por isso, interferir este processo de modo seguro pode resultar no tratamento de muitas doenças.
Os pesquisadores usaram um composto que impediu os mecanismos de defesa de se manifestarem, e por sua vez interrompeu o processo de degeneração dos neurônios.
O estudo, divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, mostrou que camundongos com doença de príon desenvolveram problemas graves de memória e de movimento. Eles morreram em um período de 12 semanas.
No entanto, aqueles que receberam o composto não mostraram qualquer sinal de tecido cerebral sendo destruído.
A coordenadora da pesquisa, Giovanna Mallucci, disse à BBC: "Eles estavam muito bem, foi extraordinário."
Ela disse que o composto oferece um "novo caminho que pode muito bem resultar em drogas de proteção" e o próximo passo seria empresas farmacêuticas desenvolverem um medicamento para uso em seres humanos.
O laboratório de Mallucci também está testando o composto em outras formas de neurodegeneração em camundongos, mas os resultados ainda não foram publicados.
Os efeitos colaterais são um problema. O composto também atuou no pâncreas, ou seja, os camundongos desenvolveram uma forma leve de diabetes e perda de peso.
Qualquer medicamento humano precisará agir apenas sobre o cérebro. No entanto, o composto dá aos cientistas e empresas farmacêuticas um ponto de partida.

Comentando a pesquisa, Roger Morris da King’s College London, disse: "Esta descoberta, eu suspeito, será julgada pela história como um acontecimento importante na busca de medicamentos para controlar e prevenir o Alzheimer."
Ele disse à BBC que uma cura para a doença de Alzheimer não era iminente, mas disse que está "muito animado, pois é o primeiro teste feito em um animal vivo que prova ser possível retardar a degeneração de neurônios."
"O mundo não vai mudar amanhã, mas este é um estudo de referência."
David Allsop, professor de neurociência da Universidade de Lancaster descreveu os resultados como "muito impressionante e encorajador", mas advertiu que era necessário mais pesquisas para ver como as descobertas se aplicam a doenças como Alzheimer e Parkinson .
Eric Karran, diretor de pesquisa da organização sem fins lucrativos Alzheimer’s Research UK, disse: "Focar em um mecanismo relevante para uma série de doenças neurodegenerativas poderia render um único medicamento com benefícios de grande alcance, mas este composto ainda está em uma fase inicial.”
"É importante que estes resultados sejam repetidos e testados em outras doenças neurodegenerativas, incluindo o mal de Alzheimer."




quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Como transformar cabelo em diamante?

Será possível mesmo produzir um diamante por meio do cabelo de uma pessoa? ACREDITEM SE QUISER, MAS A RESPOSTA É SIM!!!!




O diamante natural é formado nas camadas mais internas da Terra, onde o magma é submetido a pressão e temperaturas  bastante elevada, já que geralmente são associados a chaminés vulcânicas. O magma é então transformado em diamantes duráveis e valiosos que são expelidos para a crosta terrestre graças aos movimentos geológicos naturais.
Tecnicamente é possível produzir o diamante a partir de qualquer substância com bastante carbono, como os pelos de um cachorro, borracha de pneus, penas de aves, o cordão umbilical de um bebê, as cinzas de um falecido. No entanto,
 o mais indicado é o cabelo, por ele é rico em queratina, sendo a parte do nosso corpo mais rica em concentração de carbono.




O processo de transformação do cabelo em diamante segue as etapas abaixo e é chamado de HPHT (do inglês High Pressure, High Temperature, que significa “Alta pressão, alta temperatura”.  Veja abaixo, a simulação do processo: 





O diamante feito de cabelo possui as mesmas características químicas, físicas e óticas de um diamante natural.
No Brasil, existe apenas uma empresa que realiza esse processo, é a Brilho Infinito. A própria pessoa corta o seu cabelo e eles gravam todo o processo para que a pessoa tenha certeza de que o diamante foi feito do seu cabelo mesmo.
Mas infelizmente não podemos sair correndo e mandar fazer um monte de diamantes para depois vendermos e ficarmos ricos, pois o valor para se fazer um diamante é praticamente similar ou até mesmo maior ao seu valor de mercado.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Joia Quântica

Essa "Joia Quântica" pode revolucionar nosso entendimento sobre o universo!!!

Os físicos desenvolveram um objeto geométrico semelhante a uma jóia que simplifica os cálculos de interações de partículas e desafia a noção de que o espaço e o tempo são componentes fundamentais da realidade.
"Isso é completamente novo e muito muito mais simples do que qualquer coisa já feita antes", disse Andrew Hodges, físico matemático da Universidade de Oxford, na Inglaterra, que vem acompanhando o trabalho.A revelação de que as interações de partículas, os eventos mais básicos da natureza, podem ser consequências da geometria avança significativamente décadas de esforço para reformular a teoria quântica de campos, o conjunto de leis que descrevem as partículas elementares e suas interações. As interações que foram previamente calculadas com milhares de fórmulas matemáticas podem agora ser descritas pelo cálculo do volume do novo objeto correspondente, chamado "amplituhedron"."O grau de eficiência é incompreensível", disse Jacob Bourjaily, físico teórico da Universidade de Harvard e um dos pesquisadores que desenvolveram a nova ideia. "Você pode fazer facilmente, em papel, cálculos que eram inviáveis, mesmo com um computador."A nova versão geométrica da teoria quântica de campos poderia também facilitar a busca de uma teoria quântica da gravidade que facilmente conectaria o mundo macroscópico (regido pelas leis da relatividade de Einstein) com o mundo microscópico (descrito pelas bizarras leis da mecânica quântica). As tentativas, até agora, de incorporar a gravidade com as leis da física na escala quântica rendem resultados absurdos e um monte de paradoxos incompreensíveis.Além de tornar os cálculos mais fáceis, é possível que a natureza do amplituhedron forneça novas ideias de como as leis fundamentais do universo funcionam realmente, ajudando inclusive na compreensão da origem do universo - o Big Bang. 

                     Amplituhedron